Como surgiu os discos de vinil e sua evolução!!

Em novembro de 1877, o inventor da lâmpada, Thomas Alva Edison, declarou a criação do primeiro aparelho para reproduzir e gravar sons conhecido como Fonógrafo. Com essa criação a raça humana obtinha a chance de gravar momentos significativos. O Fonógrafo operava gerando uma exibição óptica de ondas sonoras em uma folha de estanho envolta em um cilindro canelado. O som era captado na forma de uma série de marcas na folha de estanho, inscritas por uma agulha que responde às vibrações do som gravado. Uma reprodução rudimentar da gravação original podia ser ouvida através do som transmitido por um par de fones de ouvido, semelhante a um estetoscópio, à medida que a agulha de reprodução passava pelo aparelho. A grande invenção durou pouco, pois em seguida entrou o Gramofone. O Gramofone foi oficialmente inventado por Emil Berliner em 1887 com a sua relevante facilidade de reprodução que ultrapassou o Fonógrafo. Junto com o Gramofone, um americano nascido na Alemanha, inventou um disco plano e giratório que fazia com que a agulha se movimentasse pela gravação horizontal. Anos mais a frente, como o melhor meio de gravação e reprodução de áudio da época, os discos de vinil quase se tornaram famosos no mercado fonográfico. Desde a introdução da mídia pela RCA Victor em 1932 até o início dos anos 1990, foi a mídia que dominou a indústria fonográfica. O sistema fonográfico desenvolvido por Berliner foi vendido para a empresa Victor Talking Machine, que introduziu o modelo RCA em suas máquinas. Os discos de vinil podiam trazer 30 minutos de música de cada lado, cerca de oito vezes mais do que os modelos anteriores. Composições clássicas de longa duração tiveram que ser divididas em movimentos e vendidas em álbuns de papelão como coleções de discos (daí a origem do termo "álbum"). Os discos de vinil armazenam 30 minutos de música de cada lado, cerca de oito vezes mais do que os modelos anteriores. Os discos long play da RCA resolviam todos esses transtornos porque seu material vinil era mais durável, e rodando a 33rpm, eles tinham a capacidade de conter mais músicas ao mesmo tempo que reduziam bastante o ruído. É claro que a introdução no mercado após a Grande Depressão foi complicada, mas era apenas uma questão de tempo até que a célebre jornada do vinil iniciasse. A RCA estava tão confiante em seu produto que na década de 1950 já tinha LPs de 12 polegadas e compactos de 7 polegadas no mercado fonográfico, empurrando estilos como cool jazz e rock. Isso sem mencionar o potencial comercial de um produto que tinha bastante espaço na capa para trabalhar o marketing. Alex Steinweiss foi quem teve a ideia brilhante de “encapar” um disco de vinil, dando ao disco imagens que podiam estar ligadas às músicas nele contidas, trazendo outro significado à experiência musical: o visual. Dessa forma, a impressão do disco é a esperada, e os ciclos de absorção musical se alternam para sempre. Discos de vinil e toca-discos continuariam a dominar a cultura musical até que a Sony e a Philips lançaram os CDs em 1982. fonte: Anne Santos, estudante de jornalismo, redação e edição de textos.